De acordo com a entrevistada, a Vigilância
Sanitária do Estado de Minas Gerais tem imposto várias barreiras aos produtos
comercializados no Mercado. Um dos exemplos é o queijo, que atualmente tem que
ser vendido embalado, não pode ser curado, e na sua produção tem que se
utilizados alguns produtos químicos exigidos pela Vigilância.
A
entrevistada, que está sendo autuada pelo Ministério Público, reclama da falta
de informação e de avisos prévios por parte do governo. Segundo ela, a
Vigilância e a promotoria do estado autuaram e recolheram seus produtos sem
nenhum tipo de aviso prévio, ela reclama também da utilização de policiais na
ação da retirada dos produtos.
Para
a entrevistada, o Mercado perdeu muita variedade de produtos com a regulação da
Vigilância, pois atualmente o Mercado não dispõe de nenhum açougue e teve
reduzido o número de restaurantes que ofereciam comidas típicas. Para ela, hoje
o mercado se resume em vender doces, queijos e artesanato, e isso faz com que o
público do Mercado seja mais de turistas do que de moradores da cidade.
Contudo, a entrevistada afirma que o
relacionamento entre os comerciantes do local é bastante agradável e que o seu
comércio no Mercado tem um grande significado em sua vida, pois além de ser um
comércio passado de geração pra geração em sua família, é dele que obtém os
recursos financeiros para sustentar sua família.
Autoria: Rafael Fares